17.11.10
29.10.10
O fim da baixaria
Ta acabando...
Posso dizer que não deixará saudade nenhuma essa campanha presidencial.
A mais baixa, suja, despolitizada das eleições brasileiras. Como perdemos com isso...
Mas nem tudo está perdido:
o TUCANIC ta afundando...
em 2014 eles já deverão ter outro nome, por que esse, o Serra afundou pra sempre. Se lembrar que FHC faz parte desse partido fica ainda mais dificil salvar alguma coisa.
Uma tripla vitória pro Brasil:
- segue a política do presidente Lula;
Posso dizer que não deixará saudade nenhuma essa campanha presidencial.
A mais baixa, suja, despolitizada das eleições brasileiras. Como perdemos com isso...
Mas nem tudo está perdido:
o TUCANIC ta afundando...
em 2014 eles já deverão ter outro nome, por que esse, o Serra afundou pra sempre. Se lembrar que FHC faz parte desse partido fica ainda mais dificil salvar alguma coisa.
Uma tripla vitória pro Brasil:
- segue a política do presidente Lula;
- a imprensa marrom cai em descrédito;
- Some um partido que só faz mal pro país.
- Some um partido que só faz mal pro país.
14.10.10
A DESQUALIFICAÇÃO DO VOTO DO POBRE
por Maria Rita Kehl* no O Estado de S.Paulo
Este jornal (Estadão) teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.
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a autora do artigo foi demitida após tê-lo publicado.
Viva a liberdade de imprensa pregada pelo Serra
e seus comparsas do PIG (Partido da Imprensa Golpista)
9.8.10
PSimoDB NUNCA MAIS!!!
Pela preservação do nosso país precisamos extinguir essa ave de Brasília. Deixá-la viver solta na floresta, longe dos cofres públicos e das obras superfaturadas. Longe dos professores, já que essa ave vem se tornando a grande predadora da classe. O tucano pavonea-se de bela e exótica ave e despreza a educação, devora o salário dos professores, sucateia a qualidade de ensino, impõe aprovação automática para colher números onde não plantou conhecimento.
Em sua esperteza, sabem que a sabedoria não se leva pela beleza e exotismo, portanto quanto mais longe do conhecimento, o povo se deixa enganar pelos seus discursos mentirosos e belas "onça$" dentro do santinho que levam para colar o voto na urna eletrônica. E tome mais 4 anos de atraso.
3.7.10
E volta tudo ao normal...
Depois da Laranja Mecânica espremer o Brasil de volta à sua margem do Atlântico as coisas começam a voltar ao normal.
Jabulani já é bola, Vuvuzela é corneta.
Dunga, nem zangado, nem mestre, é só um anãozinho dos contos de fada.
Hora de começar a pensar em que Brasil queremos no século XXI?
Daqui a três meses estaremos votando para presidente; para onde? Para que lado vamos?
Voltar ao normal? Voltar para aquela política do século XX de dependência das grandes potências e puxa-saquismo midiático, com dívidas impagáveis e subserviência eterna?
Não! Nós somos penta! E foi assim que entramos no século XXI! De peito orgulhoso de ser Brasileiro!
Não conseguimos o Hexa... ainda. Ainda falta muita coisa. Esses anos de penta melhoraram muito a situação brasileira, 8 anos! e agora vamos escolher outro presidente... Para onde vamos? voltar ou seguir?
Estamos começando a escrever um tempo diferente.
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Jabulani já é bola, Vuvuzela é corneta.
Dunga, nem zangado, nem mestre, é só um anãozinho dos contos de fada.
Hora de começar a pensar em que Brasil queremos no século XXI?
Daqui a três meses estaremos votando para presidente; para onde? Para que lado vamos?
Voltar ao normal? Voltar para aquela política do século XX de dependência das grandes potências e puxa-saquismo midiático, com dívidas impagáveis e subserviência eterna?
Não! Nós somos penta! E foi assim que entramos no século XXI! De peito orgulhoso de ser Brasileiro!
Não conseguimos o Hexa... ainda. Ainda falta muita coisa. Esses anos de penta melhoraram muito a situação brasileira, 8 anos! e agora vamos escolher outro presidente... Para onde vamos? voltar ou seguir?
Estamos começando a escrever um tempo diferente.
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Moro, num país tropical
Abençoado por Deus
e bonito por natureza!
Mas que beleza!
Em fevereiro, tem carnaval
Eu tenho um fusca e um violão
Sou flamengo e tenho uma nêga chamada Tereza
Mas que Beleza!
10.5.10
Sobre Narcisos e Tragos (uma tragédia em poucas linhas)
Toda mulher trás um demônio dentro de si
Muitas o escondem. Outras o ignoram.
Só ela sabia alimentá-lo e deixá-lo voar.
A liberdade vestida de preto
Gargalhava sempre que podia
Seu demônio assim lhe guiava
Como se felicidade não tivesse limites
Misturada com álcool era explosão na certa
Nitroglicerina em forma de mulher
Sem pudores, sem medos... A vida é uma festa
A beleza de guiar-se sempre como quer
Quando vestiu sua liberdade de todas as cores
Zombou das correntes do eterno amor
Feliz ela bailava sobre todas as dores
Roubando dos beijos seu doce sabor
Despertou desejos e raiva, amores e ódio
Criou-se a si mesma... Guerreira, valente até o osso
No sereno, garrafas vazias. Ela partiu para sempre
Hoje é uma estrela, uma lenda... com a corda no pescoço
Muitas o escondem. Outras o ignoram.
Só ela sabia alimentá-lo e deixá-lo voar.
A liberdade vestida de preto
Gargalhava sempre que podia
Seu demônio assim lhe guiava
Como se felicidade não tivesse limites
Misturada com álcool era explosão na certa
Nitroglicerina em forma de mulher
Sem pudores, sem medos... A vida é uma festa
A beleza de guiar-se sempre como quer
Quando vestiu sua liberdade de todas as cores
Zombou das correntes do eterno amor
Feliz ela bailava sobre todas as dores
Roubando dos beijos seu doce sabor
Despertou desejos e raiva, amores e ódio
Criou-se a si mesma... Guerreira, valente até o osso
No sereno, garrafas vazias. Ela partiu para sempre
Hoje é uma estrela, uma lenda... com a corda no pescoço
1.4.10
Mariana e Janaína
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