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13.6.13

Policia de SP declara guerra à população que quer se manifestar


Cidadãos de SP pedem uma manifestação sem violência e não são ouvidos.
A grande imprensa nacional, já sabemos como ela se posiciona.

Nem mesmo a repórter da Folha de São Paulo, jornal que se coloca a favor dos poderosos contra os direitos do cidadão, foi poupada. Tomou um tiro de bala de borracha no olho, de um policial da ROTA quando se encontrava em local fora da manifestação.


20h47 – Uma repórter do jornal Folha de S. Paulo foi baleada no olho com uma bala de borracha. Segundo Giuliana Vallone, da TV Folha, ela estava em um estacionamento na Rua Augusta quando uma viatura da Rota se aproximou em baixa velocidade e um PM que estava no banco de trás atirou contra ela. Repórteres do Estado de S. Paulo também presenciaram ações questionáveis da Rota. Dois deles foram alvos de uma ação semelhante, na qual uma viatura se aproximou e disparou bombas de gás lacrimogêneo tentando acertá-los. Não havia conflito e nenhuma concentração de manifestantes na ocasião.
(http://blogs.estadao.com.br/estadao-urgente/manifestantes-fazem-quarto-protesto-por-reducao-da-tarifa-de-onibus/

)

O governo do estado (PSDB), que comanda a polícia, já tem muita experiência nesse tipo de iniciativa - para o povo, polícia! - essa é sua prática usual.
Mas, presidente Dilma, se seu Ministro da Justiça acha correto esse tipo de comportamento, está na hora de pensar em outro nome para o cargo. Faz parte da democracia o direito de se expressar, de se manifestar e também faz parte da história do Brasil, o governo reprimir toda manifestação popular na porrada. Acredito que seu mandato, dando sequencia ao do presidente Lula, veio para mudar essa história. Está na hora de tomar uma posição!


Abaixo, depoimento de Tomas de Toledo no Facebook:
Tem uma coisa que está engasgada. Faz 15 anos que participo de protestos em São Paulo, e sempre a história é a mesma: a maldita Polícia Militar não respeita a democracia e nenhum tipo de passeata. Sempre reprime com uma violência desproporcional. Seja protesto de professores, estudantes, grevistas, sem-teto, a resposta é sempre a mesma: bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, cacetete, bala de borracha e prisões arbitrárias. Nisto, já vi pessoas ficarem gravemente feridas, cegas, surdas e com sequelas por toda a vida. Todo protesto começa pacífico, mas a PM e a Tropa de Choque, por orientação do governo e dos comandantes imundos destas corporações assassinas e criminosas, dão sempre a mesma resposta: porrada, repressão e prisão, com cumplicidade da mídia Globo, Veja, Folha e Estadão. Chamam de baderneiros e vândalos qualquer ato pacífico, e se hoje os protestos se converteram em depredação é porque ninguém mais aguenta apanhar por lutar por direitos. Não sou a favor de quebra-quebra, pelo contrário, se um patrimônio é público, o prejuízo é de todos. Mas consigo entender porque a revolta acumulada de anos e anos de repressão começa a estourar e a se radicalizar. Quanto mais se reprime, mas a resposta é violência e os culpados têm nome e partido: a máfia do PSDB que há quase 2 décadas governa São Paulo e que se acostumou a tratar questões sociais como caso de polícia. Em São Paulo não existe democracia, há a ditadura de um partido único que serve apenas há uma elite branca que só anda de helicóptero. Este é o pano de fundo dessa luta: liberdade, democracia e direitos sociais que não são respeitados em São Paulo.


A polícia de SP quebra o vidro da própria viatura para justificar os ataques. Veja no vídeo:

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