Cinquenta anos passaram desde que o Brasil entrou numa ditadura, lutou por reabertura, criou uma Constituição e iniciou sua vida republicana. Neste meio século de orgulho e viralatisse, vendeu-se recursos estratégicos do país num bota-fora inacreditável, como se o mundo fosse acabar no ano 2000.
O século XXI iniciou com esperanças na virada de um trabalhador no poder. Um acontecimento que esperou 5 séculos. A Senzala e a Casa Grande que luta, que década!
Julgamento e punição dos primeiros políticos corruptos da cúpula do governo do país. Um crime especial, diferente de toda a corrupção praticada por aqui, para que ninguém mais seja preso por esse crime de novo. Julgamento de exceção, punição exemplar. Com carrasco pop star. Não é justo esse povo trabalhador comandar o seu destino.
Médico pra pobre, aeroporto pra pobre, carro pra pobre, casa pra pobre, computador, internet pra pobre, universidade pra pobre, celular, perfume, salão, cartão de credito. Esses pobres estão querendo demais, imagina shopping center...
Pra comemorar, A Copa das Copas!
Na preparação descrédito, má vontade, previsões alarmistas, protestos contra corrupção, repressão policial, cronograma FIFA, lei FIFA, padrão FIFA.
Na realização, cai a máscara da mídia catastrofista e a seleção, 4ª melhor do mundo. Os acidentes apenas onde a oposição (des)governa. Um esquema de corrupção orquestrado desde o princípio do milênio atual, descoberto e preso pela polícia federal.
No meio da madrugada um juiz bonzinho acordou para despachar um Habeas Corpus. Um comportamento já folclórico na justiça brasileira.
Nossas cadeias, já tão cheias, precisavam liberar lugar para um bando de manifestantes que poderiam protestar pelo fim da corrupção durante as finais da Copa.
A copa acabou e ninguém quer falar de corrupção padrão FIFA, ingressos, direitos de transmissão, DARF da Globo, Direito de manifestação e expressão, melhor deixar tudo pra lá e encontrar outro motivo pra falar mal da Dilma. rsrs
E uma nova organização geopolítica vai se desenhando no terceiro milênio...
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